Notícia: Como configurar dois números do WhatsApp em celulares Samsung

Alguns celulares da Samsung têm uma peculiaridade. Pelo fato de contar com o sistema Knox, que permite “dividir” o Android em dois, um para uso pessoal e outro para uso profissional, ele oferece a possibilidade única para configurar dois números do WhatsApp no mesmo celular.

Não são todos os modelos, no entanto. O passo a passo abaixo vale apenas para os modelos Galaxy A7, A5, A3, E7, E5, Note 3, S5, S5 Duos, Note 4, Note 4 Edge, S6, S6 Edge. Veja como proceder.

1) Baixe e instale o aplicativo Samsung My Knox
Isso pode ser feito clicando neste link.

2) Configure o serviço
Basta seguir as orientações na tela e concordar com os termos de uso. Você precisará cadastrar seu e-mail para se registrar. Depois de fazer isso, você receberá uma mensagem com um número de segurança (um PIN); guarde este número e insira no aplicativo.

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3)      Instale o WhatsApp no My Knox

Você verá uma lista de apps que rodam no ambiente seguro do Knox. Selecione o WhatsApp, pressione Próximo e aguarde a instalação.

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4)      Configure o acesso ao My Knox

Pressione Avançar e Set Up e escolha um método de segurança. As opções são uma senha alfanumérica, um número PIN ou um padrão desenhado. Escolha seu método de acesso e confirme

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5)      Dentro do ambiente My Knox, use o WhatsApp

Agora é só cadastrar o WhatsApp como você sempre fez. Insira o segundo número telefônico, confirme e aguarde o SMS com a palavra-chave para verificação.

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Pronto, você pode acessar o primeiro WhatsApp com dois números diferentes, mas você precisará acessar o My Knox para usar o aplicativo com o segundo número telefônico.

Por Olhar Digital

Vendo as mensagens do WhatsApp sem o remetente saber

Apesar de facilitar a comunicação entre as pessoas, aplicativos como o Facebook Messenger e o WhatsApp podem causar problemas quando alguém não quer responder às mensagens enviadas por algum contato. Pensando nisso, listamos algumas dicas que ajudam a evitar problemas.

Embora sejam simples, os recursos podem não ser conhecidos por todo mundo. Confira 3 maneiras de visualizar uma mensagem sem que o remetente saiba:

1. Tela de notificação

Facebook Messenger e WhatsApp enviam ao usuário notificações push para que ele saiba que alguém enviou uma mensagem. Na maior parte dos casos, o conteúdo completo é exibido ao usuário já na tela inicial do smartphone.

Como fazer?
Basta ativar as notificações no dispositivo. Fique atento: caso receba muitas notificações, as mais antigas acabam ficando escondidas, o que pode dificultar o trabalho.

2. Modo avião
Se as mensagens já chegaram ao celular, ativar o modo avião pode ser uma boa opção para visualizá-las sem que a pessoa receba uma confirmação de leitura. Ativar o recurso elimina temporariamente a conexão com a internet, o que faz com que a comunicação seja interrompida.

Como fazer?
Ative o modo avião antes de abrir a mensagem, mas certifique-se de que ela já foi recebida no smartphone. Atenção: a solução é temporária. Ao reativar a conexão com a internet, é possível que o remetente receba a confirmação.

3. Confirmação de mensagens

Se preferir, desative a confirmação de recebimento das mensagens no WhatsApp.

Como fazer?
No menu de configurações, selecione Conta e Privacidade. Lá, desative a opção “Confirmações de leitura”. Fique atento: ao desativar as confirmações de leitura, também não será possível ver as confirmações das outras pessoas.

Via DailyDot

Navegando na internet em 2015 com um Macintosh de 1988

Quase 30 anos atrás, em 1988, um jovem americano chamado Jeff Keacher ganhou seu primeiro computador pessoal: um Macintosh Plus, da Apple. Décadas depois, formado em engenharia da computação, ele decidiu conectar o dispositivo pré-histórico à rede de internet dos dias de hoje. E conseguiu.

O Macintosh Plus foi lançado originalmente em 1986 e deixou de ser fabricado em 1990. As configurações de ponta da época incluíam um processador de 8MHz, 4MB de RAM, 50MB de armazenamento e uma tela 512 x 342 pixels em preto e branco. Ou seja, muito inferior até em relação ao celular mais simples encontrado hoje no mercado.

Obviamente, o próprio hardware do Mac Plus foi o principal obstáculo no desafio de Keacher. Assim que ele ligou o computador pela primeira vez em mais de 20 anos, o HD externo queimou. “O estresse da corrente elétrica após anos sem uso foi demais para o filtro capacitivo na fonte de energia do HD”, explicou o engenheiro.

Após longas pesquisas no que ele chama de “cantos obscuros da internet”, Keacher conseguiu comprar um substituto para o HD externo, encontrou um navegador compatível ao Mac Plus, desenvolveu a partir do zero um proxy para fazer o browser se entender com páginas em CSS e Javascript e com o protocolo HTTPS; e ainda usou um Raspberry Pi para dar conta dos processamentos mais pesados.

Além disso, o engenheiro precisou adaptar a porta serial do Mac Plus através de protocolos PPP e SLIP, para conectá-lo fisicamente a um modem de internet. Afinal de contas, o aparelho não possuía entrada para cabo de rede e, obviamente, WiFi não era algo que a Apple sequer imaginava quando produziu o modelo.

“E isso, meus amigos, foi suficiente para navegar na web. Surpreendentemente, pareceu até decente, quase como em um navegador mobile”, disse Keacher. O resultado foi uma navegação extremamente lenta – o Mac leva quase 6 minutos para abrir um site – mas funcional. “Dados carregados, páginas renderizadas e links clicáveis. Até formulários funcionaram”, diz Keacher. “O objetivo era simplesmente introduzir o Mac à web. O encontro teve sucesso”.

Veja o Mac Plus de 27 anos acessando a Wikipédia e o site Hacker News:

Via Keacher.com

Operadoras brasileiras de internet buscam pelo pior serviço possível (dentro da lei)

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Se havia serviço apenas ruim mas menos pior que a internet móvel no Brasil era a internet fixa. Em muitos lugares do país, a infraestrutura é velha e perto do esgotamento: para atender mais pessoas, as operadoras presentes em regiões mais afastadas cobram fortuna por uma velocidade mínima.

Normal, é lei da oferta e da procura. Problema: há pouca concorrência e entraves para novos competidores no mercado. E a Anatel é conivente com o cartel das empresas de telecomunicações que atualmente oferecem os serviços de internet no país, seja móvel ou fixa. Tão conivente que só resta ao povo órgãos como o PROCON e o Ministério Público. Reclame Aqui? Só serve como mural, ninguém liga.

A nova sacanagem com o povo? As operadoras estão mudando o sistema de oferta (e cobrança!) de internet fixa sem oferecer alternativa e sem qualquer aviso. Aliás, até avisam: empresas de call center são contratadas pelas operadoras paraconfundir os atuais usuários a migrarem para planos que parecem vantajosos, mas não o são.

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A intenção de operadoras como Claro (NET), Oi e Vivo (atual dona da GVT) é oferecer empurrar pacotes mensais limitados de internet fixa em todos os usuários. Até então, a oferta de internet fixa era baseada na velocidade: você contrata 25 Mb/s por exemplo e, em teoria, poderia trafegar pela internet livremente com tal velocidade. Em teoria, você poderia assistir todo o acervo do Netflix e do YouTube, desde que aceite que tais conteúdos audiovisuais seriam limitados pela velocidade contratada.

Não mais. Novos usuários das operadoras de internet fixa Vivo, Oi e NET Virtua só podem aceitar pacotes de dados, sendo o maior deles de 130 GB mensais a 25 Mb/s(Vivo e Oi) ou os 500 GB mensais para o povo da fibra óptica da NET Virtua (500 Mb/s).

Clientes antigos?

Aos atuais usuários, as três operadoras fazem o seguinte: eles estariam, sem o saber, num período “promocional”. Após esse período, a velocidade é diminuída e a franquia de dados encaixada na mensalidade que já pagavam. Não é lindo?

Detalhe: estão de fora, por enquanto a Live TIM e a GVT. Mas suponhamos que nenhum consumidor proteste ou mesmo mude de operadora: quem garante que as duas não o farão? No caso da GVT, a dona Vivo tem a desculpa de mudar a marca de GVT para Vivo. No caso da Live TIM, seria para acompanhar o movimento das outras.

“Estaremos migrando seu plano para um novo porque o atual deixará de existir”.

Em entrevista exclusiva ao Lucas Braga do Tecnoblog, o Christian Gebara, executivo da Telefônica/Vivo responsável pelo processo de integração da GVT, explicou que “quem usa YouTube e Netflix terá que pagar mais pela internet”. Não duvido que a Claro e a Oi pensem o mesmo.

O tio Laguna imagina a seguinte situação: compro meu Xbox One e PlayStation 4 novinhos, vou na Xbox Live e PlayStation Network baixar um jogo exclusivo de cada. O que acontece?

Vamos fazer as contas:

Se eu estiver no plano de 130 GB mensais, já morreram ali 100 GB pelo download de míseros dois jogos da última geração. E sobram apenas 30 GB para acessar qualquer outra coisa.

Um vídeo de 15 minutos no YouTube com definição padrão (480p) tem mais ou menos 600 MB. Um episódio de 25 minutos de uma sitcom original do Netflix em 720p chega a 1,5 GB. Qualquer maratona seria impossível. Como ficam outros serviços de streaming como Spotify e Apple Music? Passou de 130 GB mensais, sem internet até comprar outro pacote de dados.

Não à toa a neutralidade da web é importante: não acham estranho ver as operadoras de telefonia/internet móvel oferecerem Facebook e WhatsApp sem cobrar na franquia?

São serviços que pouco demandam da infraestrutura de rede. Quando há YouTube e Netflix envolvidos, aí as operadoras começam a temer já que ao menos duas das três citadas (Claro e Oi) têm serviços de TV por assinatura e temem fuga de clientes para o streaming.

Isso considerando que o serviço de internet fixa se encontra estável. Particularmente não conheço os serviços de internet fixa por fibra óptica mas se forem mesmo estáveis os 500 GB mensais a 500 Mb/s seriam consumidos em 4 horas caso haja essa enorme demanda de 500 Mb/s. Lembrem-se: o Wi-Fi que há em casa gasta internet. Quantos aparelhos você mantém conectados no Wi-Fi residencial?

Use bastante o smartphone via Wi-Fi como segunda tela da Smart TV 4K por alguns dias e tchau.

Como evitar?

Mude de operadora, processe, proteste, faça algo: não podemos aceitar uma imposição dessas!

O tio Laguna só fica triste com aqueles usuários que não entendem a internet: são a maioria e vão acabar se conformando com a situação. Se puder, repassem o presente texto ou ao menos a informação contida nele. Não podemos deixar isso passar.

Por Meio Bit.